CDU Alenquer

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Atenção, muita atenção !

Os cidadãos com mais de 18 anos que não estejam recenseados ainda o podem fazer até ao dia 22 de Dezembro;
Os cidadãos que tenham 17 anos e completem os 18 até ao dia 20 de Fevereiro (data das eleições) podem recensear-se até ao dia 27 de Dezembro .

Para o efeito, em ambos os casos, devem contactar as Juntas de Freguesia da sua área de residência.
Se tem ou vai fazer em breve 18 anos e não está recenseado, não deixe que os outros decidam por si.
Inscreva-se no recenseamento para que a sua opinião e o seu voto possam contar.
O voto é mesmo uma arma. Leve o descontentamento até ao voto. E dê mais força ao PCP e à CDU para a mudança que realmente faz falta.

A Propaganda do Governo

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Reunião de Câmara de 15 de Dezembro

ASSUNTOS LEVANTADOS PELO VEREADOR DA CDU

TRIBUNAL DE CONTAS
O executivo camarário foi informado que o vereador da CDU já tinha respondido ao tribunal de contas, informando que tinha votado contra as contas de 2002 e como tal não podia ser responsabilizado por contas que não aprovou.

LEI DAS AUTARQUIAS LOCAIS
Manifestou a sua satisfação por não ter sido aprovada a lei, que chegou a ter entendimento entre a PS e o PSD, mas face ao desenrolar da situação política não tiveram condições de aprovar este autêntico golpe de estado das autarquias locais.

FALTA DE ECOPONTOS
Foi levantado o problema de não haver ecopontos em locais de grande concentração de habitantes, como por exemplo, a urbanização Casal Novo em frente da Associação Desportiva do Carregado. O vereador sublinhou também a necessidade de haver vidrões junto a restaurantes para se fazer recolha de garrafas.

ÁGUA E SANEAMENTO
Foi solicitada a lista de preços da água e saneamento, e dos outros serviços prestados pela empresa Águas de Alenquer, pois como era de esperar, e o vereador da CDU já tinha alertado, a população está revoltada com os preços que está a pagar.

PAÚLA – RUA DO MATO GRANDE
O vereador levantou o problema de uma valeta em calçada estar sem saída de água e está a danificar o muro do n.º 16 e 18. Este problema precisa de resolução.

VENDA DE PATRIMÓNIO
Catarino demonstrou o seu descontentamento por, o governo, mesmo depois de já ter sido dissolvida a Assembleia da República, ter a intenção de vender 65 prédios públicos, ficando depois o Estado a pagar renda. chegam mesmo ao cúmulo de vender prédios que não são do Estado como é o caso do Instituto do Vinho.



O vereador da CDU
José Manuel Fazendeiro Catarino

segunda-feira, dezembro 13, 2004

'Parque eólico na zona do Amaral'

O texto que em seguida é apresentado foi-nos enviado via e-mail por Miguel Cipriano Esteves Costa

No passado mês de Setembro surgiu a noticia no Diário de Noticias da instalação de um parque de geradores de energia eólica na zona do Amaral (DN 15/09/04).
O facto parece muito positivo; a descoberta tardia, por parte dos órgãos autárquicos do Concelho de Alenquer, de energias limpas, renováveis e ecológicas - “antes tarde do que nunca”! Parece que os edis, num contexto de subida dos preços internacionais do petróleo, preocuparam-se finalmente com o problema da emissão de gases tóxicos para a atmosfera.
O processo de instalação dos aerogeradores foi bastante rápido, desde o seu anúncio em Setembro até aos dias de hoje. O processo está quase concluído, e, segundo a observação que realizei recentemente, estavam quatro já instalados, estando as fundações do quinto e último (segundo me parece) já terminadas a aguardar a implantação da torre.
A pronta instalação foi uma das condições impostas pelo Presidente da Câmara Municípal de Alenquer (CMA), o Sr. Álvaro Pedro (AP), e, passo a citar: “Competirá a esta firma (a empresa com a qual a CMA fez a parceria) submeter à aprovação dos orgãos administrativos próprios a desafectação das áreas do parque eólico abrangidas por zonas de Reserva Ecológica Nacional (REN) e/ou Rede Natura 2000, cabendo, por outro lado, ao orgão competente do município a emissão dos pareceres e demais actos necessários no mais breve prazo que estiver ao seu alcance, designadamente com vista ao reconhecimento da utilidade pública do empreendimento”. Sem dúvida que AP manifesta estar determinado em permitir e efectuar o empreendimento no mais breve prazo de tempo possível.
Importa discernir os objectivos desta urgência imposta ao projecto. Um dos objectivos pode ser a preocupação ecológica de AP e, cito novamente: “é de todo o interesse a instalação deste parque eólico no Concelho, não meramente numa perspectiva de negócio, mas, acima de tudo, de defesa do ambiente, aproveitando uma fonte de energia tão abundante, limpa e ecológica como é o vento”. Meritória sem dúvida esta preocupação, tendo em conta que o Sr. Presidente preocupou-se com a desafectação das áreas ecológicas REN e Natura 2000. Só faltou fazer o estudo de impacto ambiental (EIA), mas como AP bem sabe só é obrigatório efectuar o EIA em instalações de mais de dez moinhos eólicos, segundo o Decreto Lei 69/2000 de 3 de Maio em vigor, assim sendo este estudo não é obrigatório neste caso.
Mas os responsáveis da CMA esqueceram- se do facto do Amaral ser um sítio de interesse histórico, mais especificamente, seria um Castro habitado na Idade do Bronze (aproximadamente II Milénio antes de Cristo), como parecem indicar as escavações efectuadas neste local pelo ilustre Hipólito Cabaço, arqueólogo alenquerense que identificou e escavou o sítio no século passado.
Pelo que levanto duas hipóteses: os responsáveis da CMA esqueceram o facto do Amaral ser um sítio de interesse arqueológico, e se o esqueceram concluo que são incompetentes, ou então os responsáveis da CMA sabiam do facto e ignoraram-no; se o ignoraram agiram de má fé, o que me leva a supor que a urgência evidenciada por AP no lançamento do projecto manifesta a sua falta de inocência.
De qualquer forma sendo a preservação da nossa memória passada, e dos seus vestígios materiais importante para algumas pessoas e dispensável para outras (como parece ser o caso dos responsáveis da CMA), a lei foi violada. Refiro-me à Lei 107/2001, de 8 de Setembro, que establece as bases da politica e do regime de protecção e valorização do património cultural. Esta lei obriga à realização de escavações e/ou sondagens arqueológicas e/ou acompanhamento arqueológico em qualquer área onde existam vestigios arqueológicos e se realizem obras. Esta lei visa a protecção dos vestigios arqueológicos e a minimização do impacte das obras nos mesmos. Isto é, pode eventualmente impedir a realização das obras ou pode permitir a sua realização, sendo neste ultimo caso tomadas medidas de minimização da destruição provocadas por essas obras. Mas se as obras podem ser efectuadas ou não, só os técnicos competentes podem decidir, e não um presidente de câmara sem esses conhecimentos técnico-cientificos.
Além disso foi perdida uma oportunidade: se a lei fosse aplicada, o local teria sido estudado, o custo do estudo ficava a cargo do promotor da obra (que irá ter enormes lucros com o projecto, sendo o custo do estudo insignificante), e finalmente teríamos a possibilidade de sabermos que tipo de pessoas habitavam o Casal do Amaral, como viviam há mais de 3 000 anos esses nossos antepassados (as escavações efectuadas na primeira metade do século XX foram efectuadas com técnicas que hoje são consideradas rudimentares, pelo que a informação retirada por Hipólito Cabaço foi insuficiente).
A Lei 107/2001 refere que a defesa do património cultural compete ao Estado, Regiões Autónomas e às autarquias locais, e que todos têm o dever de preservar, defender, conservar e valorizar o património cultural. Se a autarquia alenquerense não cumpriu o seu dever, eu enquanto cidadão, estou a cumprir o meu, pelo que informei o organismo competente, o Instituto Português de Arquelogia (IPA), que deveria ter sido informado de todo este processo pela CMA mas não o foi.
Esperemos que o IPA possa fazer prevalecer os direitos a que o património têm direito, porque a destruição já foi efectuada. Avaliar o grau de destruição e tentar ainda minimizar essa destruição.
Quanto a responsabilizar os culpados por esta situação, não sei se o IPA terá capacidade para o fazer. De qualquer maneira os cidadãos no exercício dos seus direitos de cidadania devem denunciar este tipo de violações da lei aos tribunais competentes como o permite a Lei de Acção Popular, Lei 83/95 de 31 de Agosto (o Advogado Sá Fernandes, recentemente no caso do túnel do Marquês em Lisboa, abriu um precedente que mais cidadãos deveriam seguir).
Com esta minha exposição pretendo que os responsáveis autarquicos, antes de fazerem aquilo que lhes apetece porque são donos e senhores do poder, ou pelo menos pensam que são, e alguns aspiram a sê-lo, pensem duas vezes, “porque está sempre alguém a observá-los”!

Miguel Cipriano Esteves Costa


domingo, dezembro 12, 2004

Irregularidades na Câmara

Esta é a resposta do vereador da CDU ao tribunal de contas sobre as irregularidades encontradas nas contas referentes ao ano de 2002 na Câmara Municipal de Alenquer.

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De: José Manuel Fazendeiro Catarino

Para: TRIBUNAL DE CONTAS - DIRECÇÃO GERAL




Vossa Referencia. DVIC. 2 (Adm. Local) processo nº 5160/2002

Assunto: Notificação do relatório referente á verificação interna da conta de gerência de 2002.

Eu, José Manuel Fazendeiro Catarino, Vereador na Câmara Municipal de Alenquer, fui notificado por Vossa Excelência como responsável pela conta de gerência da Câmara Municipal de Alenquer referente ao ano de 2002.

Sobre o assunto tenho a esclarecer o seguinte:

1º Na realidade sou Vereador na Câmara de Alenquer, mas não tenho qualquer pelouro atribuído e como tal não tenho responsabilidade directa nas contas em questão.

2º Mais informo que votei contra as contas do ano de 2002, conforme se pode confirmar na acta da respectiva votação (acta nº 11 da reunião ordinária da Câmara Municipal de Alenquer celebrada em 16 de abril de 2003 folhas 114 e 145 em anexo) e, como tal, não posso ser responsabilizado por contas que não aprovei.


Sem mais, atentamente,

O Vereador da Câmara Municipal de Alenquer
José Manuel Fazendeiro Catarino

Alenquer, 6 de Dezembro de 2004

sexta-feira, dezembro 10, 2004

ASSUNTOS LEVANTADOS PELO VEREADOR DA CDU

REUNIÃO DE CÂMARA DE 3-12-04

- Eleições antecipadas para a Assembleia da República.
Foi manifestada satisfação por o Presidente da República ter finalmente tido a coragem de dissolver o parlamento e marcar eleições, pois a actual situação era insustentável para o país.
Espera, o vereador da CDU, que já não haja condições de o parlamento aprovar a Lei eleitoral para as autarquias pois, a fazê-lo, seria um golpe de estado no trabalho autárquico.

- Corte de estrada junto ao mercado abastecedor em Castanheira do Ribatejo, pelo menos até Agosto do próximo ano. Esta situação vai criar grandes problemas no Carregado, pois fica sem alternativa a partir de Vila Nova da Rainha.

- Placard de publicidade na estrada nacional Nº 1, na entrada para a Merceana, que dificulta a visibilidade para quem entra na Nº1 vindo da Merceana. Deve ser retirado.

- Esgotos na Guizanderia.
O vereador chamou a atenção para o facto de estarem ligados ao mesmo sitio as águas da chuva e os esgotos domésticos. Esta situação leva que na Rua das Rosas os esgotos saiam pelas grelhas das águas fluviais.

- Sinal de trânsito de proibição de virar á esquerda está caído junto ás Sete Pedras.

- O vereador questionou o executivo que obras que estavam a ser realizadas no Campera.

Outros assuntos discutidos:

Actualização das taxas e licenças.
A proposta da câmara era de 3,5%. O vereador da CDU contestou pois não é lógico que os salários sejam aumentados com base na inflação previsível para o ano seguinte e que os aumentos sejam sobre a inflação verificada no último ano.
Face a contestação da CDU o aumento vai ser de 2.5%.

Orçamento para 2005
A CDU votou contra o orçamento municipal pois, se a CDU fosse a maioria na câmara não era este orçamento que apresentava.

O VEREADOR DA CDU
JOSÉ MANUEL FAZENDEIRO CATARINO

segunda-feira, dezembro 06, 2004