Artigo sobre o comunicado da CDU de Alenquer acerca do pólo do Carregado da AERLIS

Artigo no jornal Vida Ribatejana sobre o Comunicado da CDU de Alenquer.

Cliquem aqui para ler.

PÓLO DO CARREGADO DA AERLIS: DINHEIROS PÚBLICOS ESQUECIDOS

Ao abandono. È esta a impressão com que se fica quando se passa junto do edifício que a Associação Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS) - organismo descentralizado da Associação Industrial Portuguesa (AIP) - detém à entrada da localidade da Torre, freguesia do Carregado. Ervas que passam a cintura de um indivíduo com estatura média, a estrada que se encontra na área pertencente ao pólo toda esburacada, grafitis em diversos sítios e pelo menos um vidro lateral partido. (A lista poderia continuar mas melhor que as palavras, são as fotografias abaixo apresentadas).
Por volta do mês de Maio a porta traseira encontrava-se arrombada até que houve alguém que reparou e restituiu o lugar normal da dita cuja. Passado uns tempos, não era apenas uma, mas todas as portas, com a excepção da frontal, que se encontravam “desaparecidas”. Quem por lá passava poderia ver todo o interior de um edifício bastante interessante em termos de espaço mas com paredes já “visitadas” por “pinturas de guerra” com umas mensagens pouco ortodoxos como: “morram todos”. Mais uma vez “alguém” alarmou a direcção da AERLIS e decidiram tapar todas essas portas com tijolos.
“Mais um caso de negligência” poderia dizer o leitor. O problema é que a infra-estrutura foi construído com apoios monetários avultados da Câmara Municipal de Alenquer – mais de 200 mil euros, ou seja, cerca de 40 mil contos na moeda antiga –, fora o terreno e o que terá recebido de apoios comunitários, ou seja, com o dinheiro de todos nós. Já para não falar na questão de que este pólo encontra-se junto à escola primária da localidade.
Para acrescentar a tudo isto, moradores da Torre dizem que alguns indivíduos de etnia cigana costumam entrar no edifício e passar lá tardes. O receio dos mesmos é de que possam vir a passar para o local de “armas e bagagens” e que depois seja complicado desocupar o espaço.
Mas não é tudo. Ao que parece, numa altura em que o pólo do Carregado esteve para abrir, as salas do primeiro piso foram todas recheadas de mobiliário e de sistema informático que já lá não se encontra. Desapareceu tudo. Tudo indica que tenha sido roubado.
Mais interessante ainda foi a entrevista de António Ferreira de Carvalho, presidente da AERLIS, concedida ao Jornal D’Alenquer na edição de Julho. De acordo com o mesmo, a “infra-estrutura no Carregado, concebida e construída em estreita cooperação com a Câmara Municipal de Alenquer, está em fase de finalização de obra, que tem sido retardada por alguns problemas de recepção da obra (…)”. E sobre esta afirmação perguntamos nós: Onde é que se encontra a sinalização obrigatória a exibir os prazos da obra? Fase de finalização ou desprezada e esquecida?

Qual a posição da Câmara perante um cenário destes?
 
Será que fechar os olhos é a atitude correcta?

Que outra aplicação poderiam ter tido os mais de 200 mil euros públicos investidos?
 
 
Fachada principal


 
Fachada principal


 
Fachada principal


 
Altura das ervas


 
Porta traseira arrombada


 
Porta traseira arrombada


 
Interior (Foto tirada do local onde se encontrava o vidro partido)


 
Interior (Foto tirada do local onde se encontrava o vidro partido)


 
Vidro partido na parte lateral do edificio


 
Vidro partido na parte lateral do edificio


 
Entrada para o pólo, de costas para o edificio

FESTA DO AVANTE

                  

Lei eleitoral das autarquias: O PS e o PSD querem destruir mais uma conquista do 25 de Abril

A Assembleia da República já recebeu duas propostas de projecto de Lei, uma do PS e outra do PSD que pretendem alterar o actual quadro eleitoral para as autarquias locais.
È reconhecido por todos que as autarquias locais (Câmaras e juntas de freguesia) têm funcionado bem com a actual Lei, ou seja, com o método proporcional.
Com raras excepções, as câmaras têm cumprido os seus mandatos até ao fim, e não tem sido pelo facto de haver vereadores da oposição nos executivos que elas não funcionam bem. Pelo contrário. Essa situação tem-se mostrado bastante útil e funcional.
É sempre bom lembrar que mais de 90% das decisões camarárias são tomadas por unanimidade.

NOVA VAGA DE CACIQUES E/OU DITADORES

O que estes projectos pretendem é excluir os vereadores da oposição dos executivos camarários, dando plenos poderes ao presidente para escolher os executivos, que podem até ser compostos por pessoas que nem foram eleitas.
Com este método aberrante pode muito bem acontecer que, uma lista que obteve apenas 30% dos votos, detenha a totalidade e/ou a maioria absoluta dos vereadores, ficando assim 70% da população não representada na câmara, e como tal, não se revendo no executivo camarário.

ISTO É APENAS UM SIMULACRO DE DEMOCRACIA

Mesmo com vereadores da oposição nos executivos camarários, tem-se vindo a assistir a muitos casos de favorecimento e corrupção. É então de se imaginar como é que seriam as câmaras entregues ao presidente e seus amigos.
A classe política anda a queixar-se que a abstenção é muito elevada. Estas Leis a serem levadas à prática seriam mais um forte contributo para haver ainda mais abstenção.

NÃO DESTRUAM A DEMOCRACIA



José Manuel Catarino
Vereador da CDU na Câmara Municipal de Alenquer

Emprego procura-se

Jovem: Queres casar? Queres ter filhos? Não tens carro nem carta de condução? Então acredita que isso pode tornar-se complicado em certos casos, se quiseres arranjar emprego.
Estas perguntas que te apresentamos são, hoje em dia, muitas vezes colocadas numa entrevista de trabalho. Requisitos que te podem ser pedidos para poderes ver algum ordenado ao fim do mês e pensares em criar bases sólidas para viver. Sem dúvida ataques gravíssimos aos direitos dos trabalhadores e das populações que passam impunes aos olhos de muitos. O querer casar e ter filhos não pode nunca ser impedimento de alguém poder arranjar emprego.
O problema aumenta ainda mais quando olhamos para o panorama nacional a nível de taxa desemprego e vemos um cenário aterrador, com empresas a encerrarem a uma velocidade assustadora, deixando «com uma mão à frente e outra atrás» milhares de trabalhadores.

Ensino técnico-profissional para Alenquer

O concelho de Alenquer precisa de uma escola técnico-profissional com os meios necessários para formar indivíduos em certas áreas como a hotelaria, turismo e porque não oficina geral, já que «calhou» nos nossos destinos o futuro aeroporto internacional. Desta forma, Alenquer «agarra» os jovens ao concelho e dá-lhes a oportunidade de não ter que ir estudar para zonas mais afastadas da sua casa.
A educação é uma das áreas mais problemáticas de Alenquer. A escola básica/jardim-de-infância das Paredes – construída há 29 anos para assegurar provisoriamente o funcionamento do 1.º ciclo e do pré-escolar naquela zona –, encontra-se ainda no mesmo sítio e com as mesmas instalações. A escola básica integrada do Carregado está com «lotação esgotada». E a escola secundária Damião de Goês, nas Paredes, apesar das obras, ainda não tem qualquer sala para a Associação de Estudantes nem uma sala de convívio, obrigando os alunos, em dias de chuva e frio, a estarem nos corredores. Depois de tão demoradas obras – que ainda não terminaram e que estão paradas – já era tempo de ver criadas este tipo de condições. Já para não falar na carência de material escolar, como por exemplo, a falta de material laboratorial que existe nas salas originando dificuldades de trabalho para os alunos do agrupamento de científico-natural.


Escola básica/jardim-de-infância das Paredes

Juventude

Alenquer não tem política para jovens

Os jovens de Alenquer sentem-se defraudados com a política de juventude levada a cabo pela Câmara Municipal de Alenquer. Porquê? Porque ela simplesmente não se vê.
Alenquer não tem uma casa de juventude, que tanto tem sido defendida pela CDU. Não tem um gabinete de apoio à juventude, não cria qualquer tipo de animação nem qualquer tipo de debates e colóquios de esclarecimento sobre uma enorme possibilidade de temas, esquece-se dos jovens artistas ou músicos que existem no concelho, etc. Podíamos certamente encher esta página cheia de «não faz», «não cria», «não apoia». O executivo camarário esquece-se simplesmente daqueles que irão fazer o futuro. E quando tenta fazer alguma coisa esquece-se da opinião dos que provavelmente têm mais a dizer nessa área: os jovens. Será porque muitos deles ainda não podem votar?

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